O Papa Francisco está no Equador, como parte da visita de oito dias que faz à América Latina. Ele visita três países: Equador, Bolívia e Paraguai. Hoje Francisco celebra missa na cidade de Guayaquil, no sul do Equador, e durante a passagem pelo país, o papa surpreendeu os fiéis.

Primeiro, o sumo pontífice foi recebido por uma forte ventania que levou para os ares o solidéu que tinha na cabeça. Tapete vermelho e estudantes com roupas típicas aguardavam o Papa Francisco em Quito, capital do Equador.  Ele chegou pouco antes das 15h, hora local - duas a menos que no Brasil.

O presidente Rafael Correa deu as boas-vindas ao visitante. Foram quase 13 horas de voo de Roma a Quito, mas o papa, de 78 anos,  foi logo fazendo o primeiro discurso, ainda no aeroporto Mariscal Sucre.

"Sinto alegria e gratidão ao ver as calorosas boas vindas que me dão. É uma demonstração do caráter acolhedor que tão bem define as pessoas desta nobre nação”, disse o papa.

Francisco também falou que no evangelho se encontram as chaves para enfrentar os atuais desafios, valorizando as diferenças, promovendo o diálogo e a participação sem exclusões.

O papa deixou o aeroporto dentro de um carro popular. Quilômetros depois, subiu no papamóvel, um jipe todo adaptado, feito por uma empresa local e pago com doações. Os equatorianos estavam cheios de expectativa.  Há 30 anos o país não recebia a visita de um papa. 

Mais de 80% da população é católica, embora, menos de um terço seja fervorosa.  Mas, no domingo (5) foi diferente. As ruas estavam repletas de fiéis. Dispostos a ouvir o que o pontífice veio pregar, muita gente foi do interior e de países vizinhos e passou a noite em vigília. O papa agradeceu aos que estavam do lado de fora e pediu que o acompanhassem em oração.

Em Guayaquil, a 500 km da capital, será celebrada a primeira missa dessa viagem. Na agenda, visita ao santuário de La Divina Misericórdia. A missa campal e, depois, um almoço com a comunidade jesuíta.

A agenda dos oito dias inclui, além de Equador, Bolívia e Paraguai. Os três países que encarnam a essência do papado de Francisco que defende "uma igreja pobre para os pobres".

 

Retirado do site:g1.globo.com